Vamos
usar como base (Mateus 5.28) “Eu,
porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu
coração cometeu adultério com ela”.
Nessa
passagem Jesus iguala o ato do adultério com o ato da cobiça no coração. Embora
as duas atitudes sejam pecados, não significa que são pecados iguais. O que
Jesus quis dizer que algo já é pecado mesmo que a pessoa só esteja pensando.
Pecado
não é só o ato em si, mas também é um estado pecaminoso mental onde a pessoa
não realiza por falta de chance. A pessoa que comete o adultério está pecando,
e quem não comete por falta de chance, mas, no caso se houvesse uma
oportunidade cometeria, está pecando também.
Deus
julga tanto o pensamento de uma pessoa como o ato. Deus vai julgar no dia do
juízo o segredo do coração dos homens (Romanos 2.16). Vejamos em (2 Pedro 2.14) “Tendo os olhos cheios de
adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o
coração exercitado na avareza, filhos de maldição”. Aqui se trata de uma
cobiça carnal (mental) semelhante à que Jesus citou em (Mateus 5.28).
Jó também
tinha o problema da cobiça (Jó
31.1) Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?
Note que Jó se arrependeu e fez um concerto com Deus!
Claro que
é muito pior cometer um adultério do que cobiçar uma pessoa, mesmo assim os
dois casos são pecaminosos diante de Deus.
Existe
graus de pecados, alguns são piores do que o outro, mas em relação a salvação,
todos pecados são iguais, todo pecado levará a condenação. Mas não existe
pecado tão grande que Deus não possa perdoar, Jesus morreu para oferecer perdão
a todo o tipo de pecado.
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