sexta-feira, 20 de maio de 2016

Adultério e cobiça são pecados iguais?

                            

Vamos usar como base (Mateus 5.28) “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”.

Nessa passagem Jesus iguala o ato do adultério com o ato da cobiça no coração. Embora as duas atitudes sejam pecados, não significa que são pecados iguais. O que Jesus quis dizer que algo já é pecado mesmo que a pessoa só esteja pensando.
Pecado não é só o ato em si, mas também é um estado pecaminoso mental onde a pessoa não realiza por falta de chance. A pessoa que comete o adultério está pecando, e quem não comete por falta de chance, mas, no caso se houvesse uma oportunidade cometeria, está pecando também.
Deus julga tanto o pensamento de uma pessoa como o ato. Deus vai julgar no dia do juízo o segredo do coração dos homens (Romanos 2.16). Vejamos em (2 Pedro 2.14) “Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição”. Aqui se trata de uma cobiça carnal (mental) semelhante à que Jesus citou em (Mateus 5.28).
Jó também tinha o problema da cobiça (Jó 31.1) Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? Note que Jó se arrependeu e fez um concerto com Deus!
Claro que é muito pior cometer um adultério do que cobiçar uma pessoa, mesmo assim os dois casos são pecaminosos diante de Deus.
Existe graus de pecados, alguns são piores do que o outro, mas em relação a salvação, todos pecados são iguais, todo pecado levará a condenação. Mas não existe pecado tão grande que Deus não possa perdoar, Jesus morreu para oferecer perdão a todo o tipo de pecado. 

                                                                                                                                 

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